0 Liberdade



 Suas mãos grossas estavam firmes em volta do meu pescoço. Meus olhos doíam e minha cabeça latejava.  Eu me sentia quebrada em pedaços, física e moralmente. Quando ele me soltou e me deixou livre de seu aperto, uma avalanche de sentimentos me preencheu me dando forças para me levantar. Minha força não era como a dele, mas foi suficiente para empurrá-lo e correr.
 O que eu mais queria era ficar livre desse homem que só me fazia sofrer. Corri o mais rápido que pude e não olhei para trás. Não olhei para o passado que eu ''achava'' que era feliz. Não olhei para meu erro, nem para os sentimentos falsos. 
 A única coisa que olhei foi minhas marcas, cicatrizes e meu querer enorme de seguir em frente. Essa vontade de viver é libertadora, é nova e empolgante. Enfim, estava livre para ser eu mesma. 


                                              Lady Di 

 

0 Como se fosse verdade

                              

 Ele me abraçou, 
sinal de última vista.

Desejou felicidade:
uma despedida.

Olhou sem piscar,
chorosamente. 

Sorriu!
Se fosse verdade...

Amei,
pela última vez,
discretamente.


                          Lady Di e meu amigo secreto

Página Anterior Próxima Página Home
 

Copyright © 2012 Petit Poá! Elaborado por Marta Allegretti
Usando Scripts de Mundo Blogger